A Disney está satisfeita com os números iniciais do Disney+, o serviço de streaming de vídeo de conteúdos da companhia e das empresas que fazem parte do conglomerado. A empresa divulgou o relatório financeiro trimestreal recentemente e, junto dos altos valores, confirmou que a plataforma soma 28,6 milhões de assinantes.
Os dados, que foram contabilizados até o dia 3 de fevereiro, superam por pouco as melhores expectativas do mercado, que acreditava em crescimento menos acelerado e no máximo 25 milhões de pagantes. Até o final de dezembro, quando o serviço completou três meses no ar, os assinantes já somavam 26,5 milhões de pessoas. Para efeitos de comparação, a Netflix conta com 167 milhões de assinantes ao redor do mundo, com 68 milhões de pessoas só nos EUA.
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O número é ainda mais impressionante quando levamos em conta dois fatores: a baixa disponibilidade geográfica do serviço e a quantidade limitada de conteúdos originais até o momento. O Disney+ foi só liberado em regiões como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e alguns outros poucos territórios — com previsão de chegada apenas no final de 2020 no Brasil. Além disso, fora "O Mandaloriano", poucos foram os conteúdos inéditos que realmente fisgaram assinantes, sendo o acervo da Disney o outro grande trunfo da marca.
Família feliz
Além dos números da Disney+, a companhia liberou dados de assinaturas de outros serviços de streaming que fazem parte do catálogo. O Hulu, que só passou ao controle majoritário da Disney recentemente, já tem 30,4 milhões de assinantes. Indicando a mudança de hábitos, só cerca de 10% dos assinantes do Hulu escolheram o pacote mais caro, que inclui canais de TV ao vivo.
Já a ESPN Plus tem 7,6 milhões de espectadores — ambas com a base de usuários crescendo. Os serviços não são disponibilizados até o momento no Brasil.
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