A Microsoft deu fim ao mistério e apresentou ao mundo seu console da próxima geração. Entre os recursos mais esperados, a empresa destacou a longevidade do seu sistema e como a retrocompatibilidade unirá a comunidade. Esse anúncio, apesar de parecer novidade, é a cópia de um conceito já existente nos PCs há vários anos.
Assim que tirar seu Xbox Series X da caixa, ele será retrocompatível com games de três gerações anteriores a ele. Se você tiver um jogo do Xbox One, o Xbox Series X será capaz de executá-lo sem dificuldade; se você tiver um controle de Xbox One e um Xbox Series X — ou vice-versa —, eles se também conectarão normalmente.
Além disso, se os rumores estiverem certos e a Microsoft lançar um console mais barato, ele certamente contará com a mesma capacidade. Essa perpetuação de biblioteca de jogos introduzem aos consoles uma das maiores vantagens do PC: a ausência de gerações.
Diferente da renovação e substituição praticadas até agora na indústria de consoles, a Microsoft deve apostar na renovação periódica de consoles, sem substituí-los. Além disso, a gigante pode acrescentar games do Xbox Series X ao Xbox One com o XCloud.
Upgrades ainda serão exclusivos do PC
Apesar de estarem mais próximos em termos de longevidade, gamers de PC ainda contam com uma vantagem muito distante da realidade dos consoles: a modularidade. Se bem cuidado, um PC nunca será substituído, mas gradativamente aprimorado.
Essa capacidade de upgrade proporciona, a curto prazo, economia aos usuários, já que os novos componentes podem ser comprados separadamente e todos os recursos presentes na máquina anterior ainda estarão disponíveis na máquina renovada.
O Xbox Series X, embora introduza a retrocompatibilidade e aumente o tempo de vida do console, ainda estará sujeito ao tempo e à evolução tecnológica e, após alguns anos, deverá ser substituído por um aparelho mais poderoso.
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