Segundo a Variety, o futuro da DC nos cinemas pode estar em "encontrar o caminho" para heróis como o Super-Homem e o Lanterna Verde. Ambos os personagens ganharam filmes na última década, mas sem atingir o sucesso esperado pelo estúdio. Agora, com Aves de Rapina e Mulher-Maravilha 1984 marcando os lançamentos da DC para 2020, o resultado pode ser o estímulo que faltava para a Warner.
"Eles tiveram um período difícil, mas estão começando a encontrar o caminho. O erro inicial foi que eles tentaram fazer muito, muito rápido", disse Shawn Robbins, analista-chefe do BoxOffice.com. "Eles estavam tentando copiar o modelo da Marvel, mas isso levou tempo e anos para a construção de personagens. Você não pode começar com um grande filme. Você precisa conquistar isso."
Dos dois heróis, o Super-Homem é o mais problemático atualmente. Em menos de 2 décadas, ele foi reiniciado duas vezes, além de suas participações em séries como Smallville. Para evitar que um novo filme não desperte o interesse do público, a Warner está procurando um time de peso para poder trazer o personagem em uma nova versão. Quem deve ficar responsável por isso é J.J. Abrams e sua produtora, a Bad Robot; porém, é pouco provável que um novo filme seja lançado antes de 2023.
Já o Lanterna Verde parece ser uma prioridade para a Warner, e Geoff Johns deve entregar um roteiro até o fim do ano, para dar um novo início ao personagem nos cinemas. E, embora a Bad Robots também possa assumir o projeto, ainda não há qualquer informação sobre possível elenco para essa produção.
Filmes para adultos
Outro caminho que a DC deve seguir são filmes R-rated (para maiores de 17 anos nos EUA). Aves de Rapina deve ser o próximo a buscar o sucesso de Coringa com o público adulto. Porém, o longa deverá ter uma abordagem diferente, com mais humor e um tom um pouco menos sombrio. Segundo algumas fontes internas, Esquadrão Suicida, que será comandado por James Gunn, também deve ser um filme para maiores.
"Há um enorme apetite por títulos de super-heróis classificados como R e, se a Marvel não se apresentar, isso abre uma oportunidade para a DC atingir esse público", disse Jeff Bock, analista da Exhibitor Relations.
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