No começo de outubro, um dos diretores mais renomados do cinema, Martin Scorsese, começou uma polêmica ao afirmar que os filmes da Marvel "não são cinema". Apesar de grandes nomes da indústria, como James Gunn (Guardiões da Galáxia) e Mike Flanagan (Doutor Sono), defenderem os super-heróis, Kevin Feige ainda não tinha se pronunciado sobre o assunto.
Em uma entrevista para o podcast Awards Chatter, o produtor-executivo do MCU deu sua primeira declaração sobre os comentários do diretor: "Eu acho lamentável. Eu e todo mundo que trabalha nos filmes amamos cinema, amamos filmes, amamos ir ao cinema, amamos a experiência conjunta de assistir a um filme em um cinema cheio".
O polêmico artigo no The New York Times
Em um artigo no The New York Times, o diretor de O Lobo de Wall Street voltou a criticar o estúdio dos Vingadores, argumentando que os longas-metragens não correm riscos reais e que são continuações no nome, mas remakes em espírito.
Feige também comentou sobre essa colocação, afirmando que o estúdio procura fazer diferentes tipos de filme, como Homem Formiga, que é uma produção sobre assalto, e Capitão América: O Soldado Invernal, que tem uma pegada de thriller político.
Ainda em seu artigo, Scorsese afirma que as franquias eliminam a delicada tensão entre arte e comércio, colocando o dinheiro em primeiro lugar. O presidente do MCU acredita que o conceito de arte é subjetivo: "Todo mundo tem uma definição diferente do que é cinema".
O MCU corre riscos?
Feige deu alguns exemplos de cuidados que o estúdio está tomando para as suas próximas fases; de acordo com ele, WandaVision é diferente de tudo o que eles já fizeram. O produtor também mencionou o filme Os Eternos como um dos riscos, já que o longa é uma produção cara com personagens pouco conhecidos pelos fãs.
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