Durante o Festival de Cinema de Nova York, o diretor de Coringa, Todd Phillips, foi questionado sobre a violência do filme e como isso poderia influenciar parte do público. O cineasta afirmou que acredita ter feito um longa responsável e achar positiva toda a discussão que ele está gerando.
"É um filme complicado, e eu já disse antes que eu acho tudo bem ser complicado. Eu realmente não imaginava o tamanho do debate no mundo. Eu acho interessante. Acho que está tudo bem, isso acende conversas e há debates em relação a isso", explicou o diretor.
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Phillips comentou também que uma parte das pessoas que criticam o filme não o assistiu, mas ainda assim ele vê isso com bons olhos, porque é importante ter pessoas falando da obra. "Não sei se isso prejudicou o filme, provavelmente ajudou, e é bom ter pessoas conversando sobre", completou.
O diretor ainda comparou o filme a John Wick, protagonizado por Keanu Reeves, quando questionado sobre as cenas gráficas. Para Phillips, não faz sentido as pessoas estarem reclamando da violência em Coringa enquanto aplaudem outras produções com cenas até mais violentas.
"Ele [John Wick] é um homem branco que mata 300 pessoas e todo mundo está rindo, vibrando e gritando", disse Phillips sobre o personagem de Reeves. "Por que esse filme é mantido em padrões diferentes? Honestamente, não faz sentido para mim. Não é bom colocar implicações do mundo real na violência? Não é uma coisa boa tirar o elemento cartunesco da violência da qual nos tornamos tão imunes? Por isso fiquei um pouco surpreso quando [a discussão] tomou essa direção, que parece irresponsável, porque, para mim, parece realmente muito responsável fazer com que pareça real e com esse peso".
Coringa estreou em 3 de outubro no Brasil.
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