Lançado em 20 de setembro, o Switch projetado especialmente para a jogatina portátil chamou atenção do público por apresentar um design polido, simples e cerca de US$ 100 mais barato em relação ao modelo padrão. Sob altas expectativas de vendas em seus primeiros dias de mercado, a projeção acabou decepcionando, pois os números oficiais no Japão indicaram que o sucesso do portátil não atingiu o esperado, fazendo, inclusive, as ações da companhia caírem por volta de 4,3%.
Nos dias iniciais de lançamento do portátil, vários números foram estimados, mas nenhum chegou perto da projeção de 300 mil unidades vendidas aguardada pelo Citigroup e JPMorgan. A quantidade estipulada foi confirmada por volta de 114 mil unidades, segundo análise da Media Create, fornecida pelo analista e influenciador Daniel Ahmad — houve uma alteração, pela mesma análise, para 160 mil.
O periódico de games do Japão, Famitsu, aproximou-se bastante da segunda previsão, sugerindo a venda de 178 mil portáteis e divergindo dos números da Media Create. Porém, os valores de mercado ainda se mostraram muito distantes da expectativa do grupo Citibank.
Apesar do fracasso comercial no Japão, há otimismo na projeção global, que poderá alavancar os números de forma bastante positiva. Além disso, espera-se que os eventos do quarto trimestre, impulsionados pelas premiações e por festivais de games, melhorem a estimativa e façam a Nintendo reencontrar o equilíbrio no mercado.
O Switch Lite já está disponível mundialmente por US$ 199,99 e recebe quase todos os jogos do catálogo do modelo padrão.
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