Diferente dos fãs, os diretores de Vingadores: Ultimato não ficaram chocados com o fim do acordo que mantinha o Homem-Aranha no Universo Cinematográfico da Marvel, o MCU. Em entrevista ao site americano Daily Beast, Joe e Anthony Russo falaram sobre o caso.
Responsáveis por introduzir o cabeça de teia nos filmes da Marvel em Capitão América: Guerra Civil (2016), eles comentaram as dificuldades em usar o personagem na produção. Segundo eles, Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, trabalhou bastante no acordo inicial com a Sony.
“Feige passou por muitos altos e baixos. Ele entrava em nosso escritório e dizíamos: ‘Olha, temos que conversar com a Sony’. Então, ele respondia ‘Ok, vou trabalhar nisso’ e voltava para sala dele”, conta Joe. “Ele torcia para um dia abrir a porta e ouvir: ‘Descobrimos que não precisamos do Homem-Aranha’. Afinal, era muito trabalhoso negociar um acordo entre duas grandes empresas”.
Para o cineasta, a participação do personagem nos filmes do MCU, como no desfecho épico de Ultimato, deve ser vista como uma vitória. “Só pelo fato de ter acontecido, deveríamos estar dançando e comemorando que tivemos um pouquinho de tempo com ele”.
Anthony Russo diz que todo o esforço inicial teve uma sensação de dever cumprido ao trazer o Homem-Aranha para o Universo da Marvel nos cinemas. Contudo, ele entende o fim do acordo:
“Éramos extremamente apaixonados pela ideia. Era algo que realmente queríamos que acontecesse e lutamos muito tempo para que se tornasse real”, comenta. “Penso que é por isso que Joe e eu não estamos tão arrasados ou surpresos por ter havido uma briga, porque foi muito difícil fazer isso acontecer em primeiro lugar”.
Mesmo após novas conversas, a Sony deixou claro recentemente que as duas partes não conseguiram se entender. Com isso, a produtora declarou que “por enquanto, a porta está fechada” depois das tentativas de resolverem a questão.
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