Foi uma longa e divertida jornada, mas, como toda boa história, é necessário um fim. E eis que The Walking Dead chega a sua derradeira edição nesta semana, no número 193, após 15 anos de publicação. Mas como foi esse adeus? Bem, algumas teorias de fãs se confirmaram e a trama encerra de uma boa maneira, fazendo sentido com todo o caminho até aqui.
Antes de mais nada, é preciso recapitular ao ponto em que os mortos-vivos estavam minando as comunidades sobreviventes até que, em um movimento inesperado, Sebastian Milton, filho da governadora Pamela Milton, descarrega o revólver em Rick Grimes. Ao encontrar seu pai como walker na manhã seguinte, seu filho, Carl, precisa matá-lo, antes de prender Sebastian.
Fonte: Image Comics/Reprodução
Em seguida, a história acelera para alguns anos depois, quando Carl já está mais velho. É aí que nos damos conta de que, no final das contas, a história é sobre ele e seu ponto de vista sobre tudo o que aconteceu. Essa suspeita teria quase se confirmado quando Rick se foi na edição anterior — afinal, a jornada não continuaria sem seu protagonista, certo?
Reconstrução da América
Walking Dead nunca foi sobre os zumbis ou o que os geraram, tanto é que a resposta sobre o que iniciou o surto de desmortos não vem. A ideia sempre foi explorar personagens em situações limítrofe, questionar ética e política e, principalmente, analisar os instintos dos seres humanos. E, no final da jornada, temos o perdão e a redenção.
É assim que vemos uma geração evitar os erros das anteriores para reconstruir a América. O status em que Carl vive lembra os Estados Unidos do século XIX. Os walkers não são mais uma grande ameaça e os sobreviventes se organizam em grupos que lembram a ascensão do Oeste americano.
Fonte: Image Comics/Reprodução
Depois de um tempo, Carl cria sua filha Andrea e assentamentos já se espalharam por toda a América do Norte, com a Justiça restaurada graças à Presidente da Commonwealth, Maggie Greene, e à juíza Michonne Hawthorne. Nas últimas páginas, o menino, agora crescido, ainda consegue fazer uma última homenagem ao pai, Rick, enquanto narra suas aventuras para a neta.
Como sabemos, a série de TV já se distanciou das revistas faz um tempinho. Este final não chega a ser espetacular, mas é satisfatório e conclui bem tudo o que foi contado por Robert Kirkman nesses 15 anos de histórias. Quem sabe não vejamos algo parecido nas telinhas, não?
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