A justiça dos Estados Unidos indiciou judicialmente nesta sexta-feira (25) duas pessoas relacionadas a uma “brincadeira de mau gosto” que resultou na morte de um jogador de Call of Duty. Andrew Finch, de 28 anos, foi morto acidentalmente pela polícia após outras pessoas chamaram a SWAT e afirmarem que sua casa era palco de um crime grave que justificava a ação violenta dos agentes do estado.
Entre os acusados de incentivar o ocorrido estão Tyler Barris, de 25 anos, Casay Viner, de 18, e Shane Gaskill, de 19. Eles estão sendo acusados de homicídio involuntário e outras dois crimes que resultaram de ligações falsas feitas à polícia da cidade de Wichita no dia 28 de dezembro de 2018.
Viner e Gaskill vão enfrentar acusações que incluem frade telefônica e obstrução de justiça. Adicionalmente, Viner também vai encarar acusações relacionadas a conspirações envolvendo acusações e denúncias falsas. Já Barris enfrenta acusações adicionais sobre denúncias falsas a serviços de emergência, cyberstalking e fazer ligações interestaduais em que fazia ameaças envolvendo armas de fogo.
Brincadeira fatal
Viner, Gaskill e Barris estavam jogando Call of Duty e, ao entrarem em uma discussão, Vines pediu que Barris fizesse um “swating” na casa de Gaskill, fornecendo um endereço no qual ele não morava mais — e que era a casa de Finch. Barris então usou um número falso para ligar para a polícia de Wichita afirmando que havia matado seu pai e estava mantendo sua mãe como refém, situação que causou a resposta da polícia que resultou na morte de Finch.
Cientes do que havia acontecido, os jovens apagaram as mensagens enviadas entre si que estavam relacionadas à situação, o que não impediu os investigadores de descobri-los. Caso eles sejam condenados pelos crimes, podem ter que pagar US$ 250 mil de multa e 5 anos de cadeia por cada uma das acusações contra eles.
Brincadeira de mau gosto envolvendo CoD pode levar jovens para a cadeia via Voxel
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