A coluna Netflix do Dia traz diariamente uma indicação de algum filme ou série disponível no catálogo brasileiro do serviço de streaming. Ela vai ao ar de segunda a sexta-feira, sempre às 16h. Clique aqui para ver tudo que já foi indicado.
Nesta quarta-feira (25), os fãs de cinema e quadrinhos estão todos em polvorosa por um único motivo: a pré-estreia de "Os Vingadores: Guerra Infinita", início da conclusão do primeiro grande arco do Universo Cinematográfico da Marvel. Só que outra produção envolvendo heróis também teve um fechamento e merece ser divulgado: "Raio Negro", ou "Black Lightning", uma parceria entre Netflix e a DC Comics.
A série é baseada no personagem Raio Negro (não confundir com o rei dos Inumanos, que é da concorrência!), um vigilante urbano que emite eletricidade como superpoder e protege especialmente a vizinhança perigosa onde ele mesmo cresceu. A identidade civil do herói é o diretor de escola Jefferson Pierce, vivido por Cress Williams, que precisa conciliar a vida de Raio Negro com a profissional e pessoal — ele é um divorciado tentando se reaproximar da ex-esposa e com duas filhas para cuidar.
O que mais diferencia Raio Negro das demais séries de herói em exibição atualmente (e não só as da parceria Marvel/Netflix) é que ela não é uma produção de origem. Ela já começa com Jefferson aposentado, depois de muitos ferimentos e a amargura de não conseguir combater integralmente o crime na sua região.
Esses são só alguns dos dilemas da produção, que também traz ótimas cenas de luta com uma trilha sonora de primeira. Os pontos negativos são os mesmos das demais produções do gênero no serviço de streaming: o ritmo da série é um pouco arrastado e a trama dá voltas demais. Além disso, os vilões são extremamente caricatos, mas aqui também possuem dramas tão interessantes quanto os do próprio Raio Negro.
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A primeira temporada estreou no esquema "um episódio por semana" e os 13 capítulos já foram adicionados. A série está renovada para mais uma leva de capítulos.
Nilton Kleina é editor do TecMundo e não aguenta mais ressurreições, retornos, universos alternativos em excesso e "forçações de barra" em séries de super-heróis.
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