A coluna Netflix do Dia traz diariamente uma indicação de algum filme ou série disponível no catálogo brasileiro do serviço de streaming. Ela vai ao ar de segunda a sexta-feira, sempre às 16h. Clique aqui para ver tudo que já foi indicado.
O fantástico universo de Star Trek vem sendo montado ao longo dos anos com diversas séries para a TV e também com alguns filmes. Uma das mais interessantes encenações da Federação, em minha opinião, é Star Trek: Voyager. A série tem sete temporadas disponíveis para assistir na Netflix e foi produzida praticamente toda dentro da década de 1990.
Voyager é, até hoje, a única série do universo Star Trek em que uma mulher é a capitã e a protagonista ao mesmo tempo
Voyager é, até hoje, a única série do universo Star Trek em que uma mulher é a capitã e a protagonista ao mesmo tempo. Até a recente estreia de Star Trek: Discovery, Kathryn Janeway foi a única mulher a liderar uma série da franquia. Só isso já é o suficiente para chamar a atenção de muita gente, especialmente considerando que Voyager foi produzida a partir de 1995. Janeway tem uma personalidade muito curiosa e, para mim, foi muito revigorante ver Kate Mulgrew interpretando o papel. Eu havia a conhecido primeiro em Orange Is The New Black.
Mas se você quer saber o básico antes de começar a assistir, a história se desenvolve da seguinte maneira: em busca de uma “nave rebelde”, a USS Voyager se perde no Quadrante Delta, distante mais de 70.000 anos-luz do espaço da Federação, sem qualquer possibilidade de apoio ou contato com a Frota Estelar. Mesmo em dobra máxima, a nave levaria 75 anos para voltar. Vendo-se presos em uma região muito mais perigosa e aparentemente menos desenvolvida da galáxia, a tripulação enfrenta a hostilidade de raças guerreiras e desvenda vários mistérios postulados pelas séries anteriores, como a origem dos Borg. A meu ver, Voyager é muito mais interessante do que Deep Space Nine — que é da mesma época — por exemplo, uma vez que os assuntos de quase todos os episódios são questões políticas ou éticas bem curiosas e que fazem o espectador refletir. Voyager me parece também uma boa porta de entrada no universo Star Trek para quem não está disposto a ver os programas mais antigos.
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Léo Müller é redator do TecMundo, não tem qualquer senso crítico sobre TV ou cinema e não sabe quais séries sci-fi ver primeiro.
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