O Boeing 747 com arma laser parece ter saído de um filme de ação de baixo orçamento (Fonte da imagem: Missile Defense Agency)
Ainda em fevereiro deste ano, a Agência de Defesa contra Mísseis (MDA) dos Estados Unidos, havia anunciado o último teste com o Laser Aerotransportado (ABL), um Boeing 747 equipado com arma laser e que ficou conhecido como um dos projetos armamentistas mais furados do Pentágono. Agora, os militares norte-americanos querem reativar o desenvolvimento do ABL.
O plano, que parece ter saído de um filme de ação de baixo orçamento, como bem notado pelo site DVICE, possui algumas falhas e um preço absurdo. Além do valor proibitivo de US$ 1,5 bilhão (quase R$ 3 bilhões) para a idealização do avião, haveria o custo extra de quase US$ 100 mil (R$ 190 mil) para cada hora de voo.
Como se não bastasse, os críticos do projeto indicam que a arma não é tão eficaz assim, já que demonstrou possuir inúmeros problemas mecânicos e elétricos ao longo de seu desenvolvimento. Além disso, o laser possui um alcance baixo e não funciona muito bem sob determinadas condições climáticas. Outro argumento usado contra a continuação do ABL é o fato de que a Coreia do Norte, até o momento, se mostrou incapaz de lançar mísseis que pudessem representar uma ameaça aos Estados Unidos.
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