Você tem feito backup? De que maneira?

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Fazer backup é uma tarefa que muitos usuários adiam o máximo que podem, pois consideram pouco o resultado em vista ao trabalho dado. Quem pensa assim, provavelmente ainda não teve a infelicidade de perder todos os dados importantes de uma empresa, ou de um mês inteiro de trabalho.

Infelizmente, a maioria dos usuários só se convence de que backup é um mal necessário quando perdem todos os arquivos de seus computadores pessoais, sejam músicas, vídeos, documentos, fotos, etc.

Santa paciência!Mesmo para usuários que já fazem uma cópia de segurança de seus arquivos, algumas questões ainda são levantas como, por exemplo: quando fazer o backup? De quais arquivos fazer backup? E, a maior dúvida de todas: por quanto tempo guardar um disco de backup?

São perguntas como estas que tentaremos responder neste artigo, além, é claro, de diversas outras questões que devem ser levadas em consideração na hora de criar uma cópia de segurança de seus preciosos dados. Vamos lá então?!

Maneiras de fazer backup

Se você parar para pensar, existem dezenas de maneiras diferentes para se perder os dados presentes em um computador. Quase proporcionalmente a este número são as maneiras de realizar backup. As ferramentas e produtos disponíveis para realizar esta ação são dos mais variados, desde a velha fita até as mais novas tecnologias como DVD e HD externo.

Fita de backup e CDs.

Bom senso

A primeira regra para fazer backup é o bom senso. Se você é o único a utilizar o computador, deve saber quais arquivos são importantes e quais podem ser descartados sem problemas. Agora, no caso de uma máquina ser compartilhada, como acontece na maioria das empresas, é preciso ter em mente que os outros usuários certamente terão arquivos pessoais (ou mesmo da empresa) que não desejam perder. Para resolver questões com esta, a imaginação é o limite.

Você pode criar uma lista com o nome dos diretórios que são relevantes e devem ser salvos. Nesta lista é bom constar também o nome de quem criou a pasta, para que, caso algo não saia como o esperado, você saiba quem contatar.

Os tipos de backup


Existem basicamente três tipos de backup, cada um com suas particularidades, vantagens e desvantagens. Abaixo uma breve explicação será dada sobre cada um dos três tipos e, também, quais as situações em que cada um deles pode ser usado.


O completo

Mídias, pendrives, cds... diversas opções para backup.Muitos especialistas recomendam fazer o chamado backup total, ou seja, salvar todos os arquivos, sempre. Mas, será que é mesmo necessário? Você pode ter um arquivo de texto que desde o último backup realizado não sofrem nenhuma alteração. Será mesmo que você precisa de várias cópias do mesmo arquivo?

Talvez, se o arquivo for realmente muito importante, seja bom guardar duas cópias dele, mas você não precisa que o arquivo esteja presente em todos os backups que fizer durante o ano.

Se for um documento do Word, por exemplo, a perda de espaço pode nem ser notada, mas quando se trata de arquivos grandes, você poderá gastar mais dinheiro em mídias do que realmente precisa.

O Diferencial

Fazer um backup do tipo diferencial exige um pouco mais de paciência e atenção. Ele consiste em salvar todos os arquivos que foram completamente alterados desde o último backup completo realizado. Para isto, é preciso saber quais arquivos foram inseridos na última cópia de segurança e também saber quais sofreram grandes modificações.

Este tipo de backup é mais utilizado por empresas que possuem um grande número de arquivos sendo modificado o tempo todo.

O Complementar

Este tipo de backup consiste em, basicamente, incluir os arquivos que foram alterados desde o último backup, independentemente se os dados foram muito ou pouco alterados. O tipo de backup realizado anteriormente também não interfere em nada, uma característica que o difere do backup diferencial, no qual só é levado em conta o último backup completo realizado.

Quando usar cada um destes tipos de backup?

A maioria das pessoas utiliza mídias regraváveis para fazer as cópias de seus arquivos. Um backup completo deve serCalma, já explico! feito quando aquela for a primeira vez que você realiza uma cópia de seus dados.

Esta cópia completa pode, e deve, ser atualizada depois de certo tempo, o qual varia de acordo com o volume de arquivos que foram modificados. A cada um ou dois meses é um bom tempo de intervalo entre uma cópia e outra.

O backup diferencial, por sua vez, precisa ser feito com mais frequência, já que é quem garante que seus arquivos modificados possuem uma cópia. Uma vez por semana é considerado o intervalo ideal entre uma cópia diferencial e outra.

O mais utilizado é o backup do tipo complementar, que normalmente é feito diariamente nas empresas. Claro que se estivermos levando em consideração um usuário comum, este tempo entre uma cópia e outra pode aumentar.

Backup do backup

Backup do backup também é importanteCDs, DVDs ou mesmo HDs possuem uma vida útil. Depois de muito tempo armazenado e sem uso, mesmo que seja no lugar ideal, acabam estragando e corrompendo os dados. Backup com dados corrompidos não serve pra nada, não é mesmo?! Por isso, de tempos em tempos, é bom fazer uma reciclagem dos dados e criar um backup dos backups.

Assim, você evita perder todos os arquivos de uma cópia de segurança e, de quebra, faz uma reciclagem dos dados e só salva o que realmente importa.


Dicas úteis


Dados todos os dias, aplicativo de vez em quando

É importante ter em mente que perder um arquivo pode ser mais “penoso” do que perder um aplicativo. Por isso é mais indicado que você faça o backup dos arquivos com maior frequência do que dos aplicativos. Mas não se esqueça de, de vez em quando, salvar os seus programas também.

Verifique os backups

Não há nada mais desesperador do que abrir um arquivo que está no backup e descobrir que este está corrompido. Normalmente isso acontece quando mais precisamos do documento e, pior, sempre culpamos o famoso Murphy pelo problema.

Por mais que você programe corretamente a ferramenta de backup, o disco rode e você tenha como retorno um relatório de gravação dizendo “Sucesso!”, sempre dê uma olhada se foi mesmo um sucesso, caso contrário será um fracasso mais para frente.

Os programas de backup são muito famosos por pregar peças (de muito mau gosto) em usuários que confiam plenamente nos relatórios e na eficiência deles. Não deixe para descobrir na hora do aperto que o processo de segurança não foi bem-sucedido.

Murphy não tem culpa!


Quantas cópias?

Ter só um backup de seus documentos pode ser perigoso, nunca se sabe o que pode acontecer. As mídias estragam com o tempo e também têm a tendência de simplesmente sumir. Além disso, outros imprevistos podem ocorrer, como um risco muito profundo que danifique o disco permanentemente.

Por isso, é sempre bom ter uma cópia extra, só para o caso de algo catastrófico acontecer. Tem um ditado que diz: um backup = sem backup, dois backup = um backup. Não vale a pena correr o risco!

Para finalizar

A frequência com a qual você deve fazer o backup depende única e exclusivamente do volume de alterações e criações de arquivos feitas no decorrer de um dia, ou uma semana. Lembre-se que o backup veio para facilitar a vida dos usuários, e não complicar. Não faça desta atividade uma agonia para você.

Se todos os cuidados forem tomados (fazer backup frequentemente, testas os discos criados e ter mais de uma cópia), você diminui, e muito, o risco de ficar sem seus arquivos ou ter algum imprevisto. Siga as dicas e depois nos conte a sua experiência!

Não faça do backup uma tarefa complicada.

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