O Twitter registrou mais de 145 milhões de anunciantes durante o terceiro trimestre de 2019, conforme comunicado da própria rede social. Isso corresponde a um aumento de 17% em relação ao período anterior, que exibia 124 milhões de usuários com foco monetário. Contudo, esse crescimento não significou maior lucro para a companhia, pois seu desempenho junto a investidores não foi positivo.
De acordo com o Twitter, sua receita no último trimestre foi de US$ 823,7 milhões — aumento de 9% quanto aos meses anteriores. O montante foi abaixo dos US$ 873,9 milhões projetados por analistas da agência Reuters, segundo o site CNET. Esse resultado também indica que a rede social gerou US$ 0,05 por ação, ou seja, inferior aos US$ 0,20 esperados para operações de Wall Street.
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A empresa ainda manteve a perspectiva inferior, ao traçar a receita média entre US$ 940 milhões e US$ 1,01 bilhão para o quarto trimestre de 2019. A quantia representada também seria abaixo do esperado por analistas do setor, que previam cerca de US$ 1,06 bilhão. Desde o anúncio, as negociações relacionadas ao Twitter na bolsa de valores de Nova York caíram 19%.
Tendência pode continuar
Em uma carta a acionistas, a empresa citou “problemas com produtos de receita” e flutuações sazonais inesperadas sobre anúncios de julho e agosto, como razões para o cenário negativo. Dessa forma, tais aspectos podem ainda influenciar seus resultados financeiros nos últimos meses deste ano.
Além disso, atualizações de políticas do Twitter devem ser um adicional nesse desempenho, em especial durante o período eleitoral norte-americano. A companhia informou que ampliará seus recursos para identificar posts de manipulação, como fake news, e perfis suspeitos. Também prometeu melhorar ferramentas internas para anúncios, de modo a torná-los mais segmentados e transparentes aos usuários.
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