Sabe aquele seu amigo que decidiu comprar um novo smartphone assim que descobriu que o antigo não serviria para rodar Pokémon GO de forma satisfatória? De acordo com dados levantados pela rede de assistências técnicas Conserta Smart, o seu colega não é o único que está tomando providências para não ficar de fora da onda dos monstrinhos e o total de pedidos de reparo de aparelhos cresceu 35% com a chegada do jogo.
De acordo com os dados levantados, o aumento da demanda pode ser explicado por alguns motivos. O primeiro deles é a necessidade por baterias portáteis, que fez com que uma loja no Rio de Janeiro, por exemplo, tivesse seu estoque de 100 power banks esgotado em apenas quatro dias. A segunda razão é o crescimento da procura por troca de bateria do celular.
Como o aplicativo consome muito a energia dos smartphones, quem já tinha problemas com bateria acabou sofrendo ainda mais com essa questão e, por isso, acabou solicitando a troca do componente nas assistências técnicas. Segundo o CEO da rede, Felipe Marchese, o alto gasto energético do game é explicado pela utilização conjunta de internet, GPS e câmera.
Alguns jogadores estão levando o gerenciamento de energia muito a sério por causa de Pokémon GO
Esse consumo elevado de eletricidade é algo que dificilmente vai ser suportado de forma satisfatória em aparelhos com mais de um ano e meio de uso. “Uma bateria dura em média 400 cargas completas. Ou seja, se a pessoa carregar todo dia, ela aguenta pouco mais de 1 ano. Com isso, muitas pessoas acabam nos procurando para fazer a troca”, explica Marchese.
Questão de segurança
Por fim, há ainda um terceiro motivo para o crescimento da demanda das assistências: a troca de telas quebradas ou trincadas por pessoas que deixaram o celular cair enquanto caçavam os monstrinhos por aí. Além de tomar cuidado com a própria segurança para evitar acidentes e roubos enquanto joga Pokémon GO, é recomendado que os treinadores protejam seus aparelhos para evitar danos com quedas e esbarrões.
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