Nem só de smartphones, telas OLED e televisores vive a Samsung, mas também da fabricação e comercialização de semicondutores em geral. E, seguindo indícios levantados por analistas e indicados por resultados financeiros parciais, a empresa ultrapassou a Intel e confirmou a posição de maior companhia de chips do mundo em 2017.
A Intel liderava o ranking desde 1993 e já havia sido superada, por exemplo, no segundo trimestre do último ano. Agora, com o fim de dezembro e o balanço anual das empresas vindo à tona, os números cheios deixaram o cenário bem claro: enquanto vendeu “apenas” US$ 63 bilhões, ela viu a rival Samsung arrecadar US$ 69 bilhões com a venda de chips.
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Como destaca o Bloomberg, esse panorama ressalta como a Samsung ganhou corpo como uma fornecedora de diversos componentes para toda a cadeia de produção de smartphones e outros dispositivos. Atualmente, ela é destaque na produção de telas, semicondutores e também chips de memória, foco principal da companhia.
Processadores da Samsung ganham cada vez mais destaque no mercado.
A Intel está presente em 90% dos computadores e teve um ano bom, com crescimento de 6%, mas vê o seu reinado ser ameaçado pela ascensão dos smartphones. A companhia tem presença praticamente nula quando se fala em dispositivos móveis, o que justifica o avanço da Samsung.
E o mais curioso é que o pontapé inicial da Samsung no ramo dos chips de memória começou justamente licenciando tecnologia da Intel. O mercado foi criado pela empresa dos Estados Unidos durante os anos 1960, mas ela se afastou do setor durante os anos 1990 graças ao acirramento da competição com as companhias japonesas. Agora ela até ensaia um retorno, mas ainda está longe de ameaçar as principais rivais, especialmente a Samsung.
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