(Fonte da imagem: Shutterstock)
De acordo com o site ScienceDaily, um estudo realizado por cientistas da Universidade da Califórnia concluiu que a vermelhidão que a nossa pele apresenta quando sofremos queimaduras de sol é, na verdade, o resultado de danos sofridos pelo RNA das células da pele.
O processo biológico relacionado às queimaduras causadas pelo sol, apesar de doloroso e feio, nada mais é do que uma resposta imunológica aos altos níveis de radiação ultravioleta. Entretanto, ninguém sabia explicar exatamente como é que esse mecanismo de defesa se desencadeava.
Para entender o processo, os pesquisadores aplicaram radiação a modelos celulares de ratos e humanos, descobrindo que ela causa o rompimento e emaranhamento de filamentos de RNA, iniciando um efeito dominó que leva células adjacentes a apresentar o mesmo comportamento.
Processo inflamatório de limpeza
Como resultado, a área atingida sofre uma reação inflamatória com o objetivo de eliminar as células danificadas, em um processo doloroso bastante conhecido por muitos de nós. De acordo com os cientistas, é possível que esse processo ocorra para eliminar as células com danos genéticos antes que possam se transformar em cânceres, por exemplo.
Entretanto, esse mecanismo não é perfeito, e quanto maior é a exposição aos raios UV, maior é a probabilidade de que as células se tornem cancerígenas. Com a descoberta, os cientistas esperam poder encontrar uma forma de parar o processo inflamatório — e a dor —, o que seria bastante útil no caso de algumas doenças que têm os raios ultravioletas como tratamento.
De qualquer maneira, a falta de dor não significa que o bloqueador solar poderá ser dispensado. Você simplesmente não ficaria mais vermelho e não sentiria a pele arder.
Fontes: Nature e ScienceDaily
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