Imagem feita por IA mostrando prisão de Trump cria grande fake news

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Imagem: Twitter Eliot Higgins/Reprodução

Imagens produzidas por Inteligência Artificial (IA) mostrando Donald Trump sendo preso estão viralizando na internet como se fossem reais. A fake news está sendo espalhada nas redes sociais tanto por apoiadores quanto por detratores do ex-presidente dos Estados Unidos.

As fotos foram produzidas por Eliot Higgins, criador do Bellingcat, um coletivo independente de pesquisadores, investigadores e jornalistas cidadãos. Ele divulgou o trabalho na segunda-feira (20) e tudo começou a circular como se fosse verdade ontem (21).

De acordo com Higgins, ele utilizou o Midjourney para fazer a brincadeira, que mostra o empresário bilionário resistindo ao ato dos policiais. Confira abaixo as imagens:

Com um olhar mais atento é possível perceber que apesar de muito bem feitas, o trabalho da IA não é perfeito. Além de não ser possível ler o que está escrito na farda dos agentes, há rostos e mãos com formatos bastante esquisitos.

Possível prisão de Trump

A brincadeira feita por Higgins viralizou nas redes sociais porque utilizou uma própria fala de Donald Trump. Ele divulgou recentemente que a justiça dos Estados Unidos supostamente o prenderia ontem (21).

"Vazamentos ilegais de um escritório do promotor distrital corrupto e altamente político de Manhattan... indicam que, sem que nenhum crime possa ser provado, na terça-feira da próxima semana [serei preso]", publicou Trump na rede social Truth Social. "Protestem, tomem nossa nação de volta!", acrescentou o ex-líder.

As falas foram o suficiente para que apoiadores começassem a se mobilizar contra a suposta prisão. As fotos produzidas pelo Midjourney acabaram servindo para que a mobilização aumentasse, já que muita gente compartilhou as imagens como se fossem verdadeiras.

Processo contra Donald Trump

Donald Trump responde a um processo de suborno da atriz pornográfica Stormy Daniels. Em 2016, ele pagou US$ 130 mil para que Daniels não revelasse um caso que eles tiveram em 2006, quando Trump já era casado com Melania Trump.

Apesar de o pagamento pelo silêncio não ser considerado crime, o ex-presidente declarou a transação como "honorários advocatícios", o que equivale a falsificação de registros, de acordo com promotores.

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