O título dessa notícia pode não fazer muito sentido, já que tudo no mundo é construído por átomos. Dessa maneira, é possível dizer que todas as animações já produzidas são compostas por átomos.
A diferença aqui é que a empresa desenvolveu um filme em que as imagens são literalmente formadas por átomos individuais posicionados lado a lado, criando o que a própria IBM define como sendo “o menor filme do mundo”.
Para que seja possível enxergar as imagens, é preciso ampliar tudo cerca de 100 milhões de vezes.
Para conseguir isso, a empresa utilizou um microscópio especial que opera com uma temperatura de -268 graus Celsius. Através dele, os pesquisadores podem posicionar os átomos um a um para formar as figuras.
Cada posição é fotografada e, no final, todas as imagens são colocadas em série para a criação de um vídeo stop-motion.
Como isso é possível?
Movimentar um átomo não é a coisa mais simples do mundo, pois não é possível simplesmente retirá-lo de um lugar e colocá-lo em outro. Para conseguir o feito, a equipe utilizou uma técnica interessante.
Tudo foi feito sobre uma pequena placa de cobre. O primeiro passo é analisar essa superfície no microscópio para mapear a posição de cada um dos átomos que estão sobre ela. Em seguida, é posicionada uma espécie de “agulha” próxima ao átomo.
Essa proximidade cria uma espécie de ligação entre eles e permite a movimentação, que pode ser medida através do som emitido pelo átomo.
As ondas que você vê não são causadas pelos átomos estarem dentro da água. O motivo de isso acontecer é que, assim que o átomo se aproxima de outro ponto da plataforma de cobre, os elétrons que estão sobre ela se agitam, produzindo o mesmo efeito de quando jogamos uma pedra em um lago.
A IBM registrou todo o processo de criação do vídeo em seu canal do YouTube.
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