Quando os primeiros celulares chegaram ao mercado, no início da década de 80, o conceito de portabilidade era muito diferente do que temos hoje. O Motorola DynaTAC, por exemplo, um dos pioneiros no segmento, pesava quase 800 gramas e tinha 33 centímetros de altura.
Na época isso não era um problema e como poucas pessoas tinham um aparelho assim, poder receber ligações fora de um ponto fixo já era um diferencial e tanto, pelo qual valia a pena carregar “tijolo” por aí. Porém, entre todos os tipos de produto, os celulares talvez sejam os que mais evoluíram e se transformaram ao longo das últimas três décadas.
De simples aparelhos para fazer e receber ligações, os celulares ganharam mais e mais funções, tornando-se verdadeiros computadores. A evolução tecnológica fez com que baterias, processadores e placas de circuito fossem reduzidas e, no final da década de 90, já tínhamos no mercado celulares menores até mesmo do que os que existem na atualidade.
A hora da virada
Com o aumento do número de funções dos aparelhos, os dispositivos começaram a se reinventar. Nokia, Motorola, Samsung e BlackBerry trataram de transformar os celulares em smartphones, acrescentando sistemas operacionais otimizados, aplicativos e jogos. A Apple, em 2007, eliminou o teclado físico e apostou nas telas sensíveis ao toque. O sucesso do iPhone ditou a tendência dos anos seguintes: celulares com tela touch.
Porém, as telas com tamanho entre 3 e 4 polegadas aos poucos também ficaram “pequenas” para jogos com resolução cada vez mais alta. E, curiosamente, o sucesso de outros smartphones, em especial os da linha Galaxy da Samsung, criaram outra tendência: as telas cada vez maiores.
A indústria até tentou diferenciar esses aparelhos maiores usando o termo “phablet”, mas ele até agora não vingou. Na prática, o que temos são smartphones com telas de até 6,6 polegadas, quase beirando as 7 polegadas dos tablets, outro produto derivado dos smartphones e que também veio para ficar.
A ilustração acima mostra como os aparelhos eram no início, quais foram as transformações pelas quais eles passaram, e como está a situação atualmente. Em sua opinião, qual é o tamanho ideal de tela para um smartphone? Quanto maior, melhor ou há um limite?