Quantas pessoas foram assassinadas no Rio de Janeiro ou em Nova York no ano de 2012? Com o objetivo de estimular o debate sobre os registros dessas ocorrências, o Instituto Igarapé criou o “Observatório de Homicídios”.
O site, que pode ser acessado por aqui, exibe os continentes em ambiente 3D, o que facilita a localização de países e cidades pelos usuários. Basta clicar sobre o globo e acessar as opções de visualização de dados para que informações como quantidade de assassinatos e até mesmo sobre as armas mais comuns usadas sejam mostradas.
A plataforma leva em conta os resultados computados pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) entre 2000 e 2012 para traçar as estatísticas, que informam o total de homicídios por país e por frequência pela relação de 100 mil habitantes.
“A ideia é chamar a atenção dos governos para a epidemia de assassinatos que afeta grandes áreas do mundo, especialmente a América Latina e o Caribe”, explica Renata Giannini, coordenadora do projeto. É que, segundo o UNODC, ambas as regiões mencionadas pela pesquisadora concentram 33% da carga total de homicídios.
No Brasil, a contagem de 2012 ficou de 29 para cada 100 mil pessoas. Em torno de 92% das vitimas foram homens, e 4 deles tinham entre 15 e 29 anos. Alagoas é o estado com o maior número de homicídios: 2.046, ou 64 para cada 100 mil.
A ferramenta Observatório de Homicídios está online. Mais informações sobre o projeto e também acerca do Instituto Igarapé podem ser conferidas nesta página.
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