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60% dos aplicativos móveis falham em testes de privacidade, diz análise

Testes realizados pela Global Privacy Enforcement Network apontaram problemas graves na maioria dos 1.211 apps analisados pela coalizão de vários oficiais de privacidade em 19 países diferentes

schedule12/09/2014, às 09:06

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Imagem de 60% dos aplicativos móveis falham em testes de privacidade, diz análise no site TecMundo

Uma análise de 1.211 aplicativos móveis que foi realizada por uma coalisão de oficiais de privacidade em 19 países constatou que 60% deles não consegui passar em uma prova básica de privacidade.

Os testes foram baseados em três critérios: revelar como os aplicativos usariam as informações pessoais; exigir que o usuário informe uma quantidade de dados pessoais excessiva como condição de instalação; e as políticas de privacidade serem grandes o bastante para serem lidas na tela de um telefone facilmente. 

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A análise foi realizada pela Global Privacy Enforcement Network, uma organização internacional cujos membros incluem a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos.

O relatório não mencionou os nomes dos aplicativos, nem se eles foram selecionados aleatoriamente, com base na popularidade ou por outros fatores.

Números preocupantes

O problema mais comum, encontrado em 43 % dos apps analisados, era a dificuldade em visualizar os termos de privacidade em uma tela pequena. Apesar de a pessoa poder usar o recurso de pinçar que está disponível nos smartphones, a necessidade da rolagem vertical e horizontal torna quase impossível descobrir com o que estamos concordando.

Entre os aplicativos analisados, 31 %  pediram acesso a dados pessoais, como localização e contatos, sem explicar como esse dados seriam usadaos, e 30% não forneceram informações de privacidade de qualquer tipo.

O governo dos Estados Unidos está considerando fazer uma exigência legal para os aplicativos que contenham políticas de privacidade, mas essa ideia levou um ano para chegar à fase de proposta e mais de um ano depois a legislação do país ainda não foi mudada. Enquanto isso, em 2013, a União Europeia emitiu diretrizes para os desenvolvedores de apps móveis, mas isso foi apenas no sentido de recomendações.